'“Já sabia, antes do curso, a importância da sensibilidade na relação com o outros e comigo mesmo. Já tinha por essencial o papel do auto-conhecimento na minha vida. E no entanto…
Foi, para além de uma tarde bem passada, um momento para pôr à prova as minhas próprias ideias sobre o assunto. Assisti ao Professor António Pereira expor, de uma forma simples e brilhante, como estes dois palavrões da sociedade moderna têm lugares privilegiados no estilo de vida do Método DeRose, e na vida de cada um; e como dois palavrões poltrões de uma linguagem pop pós-psicanalítica de consumo foram, com franqueza e simplicidade, restituídos ao lugar de conceitos fundamentais da vida e da consciência. Só por isso há que estar grato.
Deixarei os conceitos fundamentais em causa (karma, samskara, ávidya e amigos) para os que, como o Professor, os empregam com destreza. Direi apenas que quem, como eu, almeja a superar-se, a ir mais longe, mudar ou evoluir, reconhece na sensibilidade e no auto-conhecimento, aliados de valor, e no medo, um inimigo tenaz; parte do curso foi um ser reapresentado a estas personagens, como actores na nossa vida, sem floreados nem adoçantes, com 0% de lugares-comuns; a franqueza e partilha de experiências do Professor foram tanto desarmantes como um fruto de generosidade, testemunho à pessoa, e sem dúvida, as que se impunham.
Agora, tenho dificuldade em descrever a parte prática do curso. Foi reveladora e libertadora, mas para entendê-la há que vivenciá-la. Também considero as conclusões que tirei demasiado pessoais para partilhar aqui, salvo… que não há espelho igual ao Outro para nos revermos, no momento em que tocamos algo que não é Eu. O que somos e o que não somos, a medida da nossa receptividade. Revelamo-nos no momento da interacção. Chaves para a Sensibilidade e para o Auto-conhecimento.”
Rodrigo Tomás, aluno no grau de sádhaka, Método DeRose Laranjeiras
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