Valter Hugo Mãe
Livro: As Mais Belas Coisas do Mundo
"Um dia o meu avô perguntou-me quais eram as coisas mais belas do mundo, e eu não soube o que dizer.
Pensei que podia ser o pôr-do-sol ou o mar, ou o próprio Curral das Freiras, onde vivíamos na Ilha da Madeira, com as suas montanhas fechadas e tão altas. Ele sorriu e perguntou-me outra vez se não havia de ser a amizade, o amor, a honestidade e a generosidade, o ser-se fiel, educado, o ter-se respeito por cada pessoa e cada coisa.
Perguntou-me se o mais belo do mundo não seria fazer-se o que se sabe e pode para que a vida de todos seja melhor.
Eu fiquei muito espantado com a sua resposta. Pensara eu em coisas de verdade, e ele falava-me mais de modos de ser, falava-me desses ingredientes complexos que fazem a receita da nossa personalidade, a maneira como somos e como sentimos tudo.
Andei uns dias a pensar que as coisas mais belas do mundo também eram como mistérios que havia por descobrir. Eram grandemente invisíveis. Estavam algures criadas no pensamento mas só se tornavam reais se as pensássemos e acreditássemos nelas. Assim fui dizer a todos que tinha compreendido o que o avô me queria ensinar. Fui dizer que ele me ensinava a acreditar que no meu pensamento também se podem criar coisas, também no pensamento se fazem coisas. Percebi que para aumentar a magia de viver podemos fazer acontecer algo apenas com a força do pensamento."
Livro: As Mais Belas Coisas do Mundo
"Um dia o meu avô perguntou-me quais eram as coisas mais belas do mundo, e eu não soube o que dizer.
Pensei que podia ser o pôr-do-sol ou o mar, ou o próprio Curral das Freiras, onde vivíamos na Ilha da Madeira, com as suas montanhas fechadas e tão altas. Ele sorriu e perguntou-me outra vez se não havia de ser a amizade, o amor, a honestidade e a generosidade, o ser-se fiel, educado, o ter-se respeito por cada pessoa e cada coisa.
Perguntou-me se o mais belo do mundo não seria fazer-se o que se sabe e pode para que a vida de todos seja melhor.
Eu fiquei muito espantado com a sua resposta. Pensara eu em coisas de verdade, e ele falava-me mais de modos de ser, falava-me desses ingredientes complexos que fazem a receita da nossa personalidade, a maneira como somos e como sentimos tudo.
Andei uns dias a pensar que as coisas mais belas do mundo também eram como mistérios que havia por descobrir. Eram grandemente invisíveis. Estavam algures criadas no pensamento mas só se tornavam reais se as pensássemos e acreditássemos nelas. Assim fui dizer a todos que tinha compreendido o que o avô me queria ensinar. Fui dizer que ele me ensinava a acreditar que no meu pensamento também se podem criar coisas, também no pensamento se fazem coisas. Percebi que para aumentar a magia de viver podemos fazer acontecer algo apenas com a força do pensamento."
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